Do Vinil pro Cd e Vice Versa... Roberto Carlos – Em Ritmo de Aventura

Por Claudio Cox

A minha fixação por Roberto Carlos fez com que eu e mais três amigos formássemos uma banda, em 2002 ou 2003 não me lembro exatamente, só pra tocar os clássicos da dupla dinâmica do rock brasileiro em versões dinamitadas.

“Os Reis do Yeah Yeah Yeah!”, era esse o nome do projeto, que não chegou a sair do estúdio, mas alguns privilegiados que assistiram aos ensaios na época, puderam sentir a pressão das canções de Roberto & Erasmo tocadas de forma ramonesca, rápidas e divertidas.

O repertório, a princípio, era para ser só de lados B, coisas mais obscuras e tal. O problema é que algumas músicas mais populares da dupla, que pensamos em deixar de fora, são absurdamente ótimas. Não teve jeito, a solução era mesclar a coisa e foi isso que tentamos fazer.

“Eu Sou Terrível” é a faixa que abre o álbum “Roberto Carlos em Ritmo de Aventura”, e foi a na nossa primeira “vítima” também. Desse disco ainda tocávamos “Quando” e “Você Não Serve pra Mim”, essa última aliás, é um dos grandes rocks cantados em português de toda a nossa história.

Esse disco foi lançado em 1967 e é um dos mais populares do Roberto até hoje. Na verdade ele era a trilha sonora para o filme de mesmo nome, o que ajudou e muito na sua divulgação.

No embalo dos Beatles e do Elvis, Roberto Carlos também invadiu os cinemas e foi exatamente essa antena com o que acontecia no mundo pop da época, musical e visual, que o tornou um mito, “Popstar Made in Brazil” que é até hoje.

Comprei esse CD em meados dos anos 90, quando começaram a relançar a obra toda em versão digital, confesso que não é meu favorito dessa fase, mas não é por nada, é um puta disco, só questão de preferência mesmo. Tanto é bom que está representado nas duas versões aqui na nossa estante.

A versão em Vinil comprei num Sebo de São Caetano, aliás, comprei quase todos os vinis do Rei que tenho numa tacada só, em meados dos anos 2000.

No caso do “Ritmo de Aventura” vale muito a pena assistir ao filme também, que na verdade é um vídeo clip de noventa minutos, com quase todas as faixas do álbum original. Ah! A capa desse álbum sim, é a minha favorita disparado.

Voltando a nossa banda de versões endiabradas do Rei, bateu uma vontade de retomá-la... 

Quem sabe?!

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