Liquidificador - As donas da matemática

Por Rodrigo Roah

Números! Nascemos e nunca mais nos livramos deles.

Lembro-me até hoje das aulas de matemática do colégio. Dor de cabeça todo dia entre equações do segundo grau e trigonometria sem fim. Aliás, o que é trigonometria mesmo?

Bem, como podem perceber a matemática não é o meu amor. Meu coração bate em disritmia só pra provocar confusões na contagem numérica.

A verdade é que eu a odeio!

Desculpe professor Amarildo! Sua tentativa com esse ser e outros daquela época foram válidas. Mas em vão.

Uma coisa posso garantir. Os números fazem parte e sempre farão parte de minha vida.

Nasci no dia 23 de outubro. Aliás, meu aniversário r foi ontem.

Aplausos, por favor!

Primeiro dia de escorpião. Números ordinais e cardinais começam a entrar na brincadeira.

O que dizer da matemática do amor então?

Desculpem os matemáticos, mas nessa conta não tem resposta exata. Vai de acordo com a freguesa, camarada.

O que não falta é o resto. Esse sempre aparece depois de um clássico pé na bunda.

É meus caros...

A mulher é o quociente que da a liga na relação. Sem elas não existe raiz que sustente a parada.

Dou à mão a palmatória. São as belas que tem o poder de manipular o teorema do amor.

É delas a sensação de dominar o espécime de sua escolha.

Resta-nos a conformação de ser um resto útil para novas contas que virão.

Quem sabe você acaba virando um resultado satisfatório pra moça.

Afinal...

Elas são as donas da matemática.

Rodrigo Roah é jornalista, poeta e idealizador do blog As Caravelas. Twitter: @rodrigoroah
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