Lembro-me até hoje das aulas de matemática do colégio. Dor de cabeça todo dia entre equações do segundo grau e trigonometria sem fim. Aliás, o que é trigonometria mesmo?
Bem, como podem perceber a matemática não é o meu amor. Meu coração bate em disritmia só pra provocar confusões na contagem numérica.
A verdade é que eu a odeio!
Desculpe professor Amarildo! Sua tentativa com esse ser e outros daquela época foram válidas. Mas em vão.
Uma coisa posso garantir. Os números fazem parte e sempre farão parte de minha vida.
Nasci no dia 23 de outubro. Aliás, meu aniversário r foi ontem.
Aplausos, por favor!
Primeiro dia de escorpião. Números ordinais e cardinais começam a entrar na brincadeira.
O que dizer da matemática do amor então?
Desculpem os matemáticos, mas nessa conta não tem resposta exata. Vai de acordo com a freguesa, camarada.
O que não falta é o resto. Esse sempre aparece depois de um clássico pé na bunda.
É meus caros...
A mulher é o quociente que da a liga na relação. Sem elas não existe raiz que sustente a parada.
Dou à mão a palmatória. São as belas que tem o poder de manipular o teorema do amor.
É delas a sensação de dominar o espécime de sua escolha.
Resta-nos a conformação de ser um resto útil para novas contas que virão.
Quem sabe você acaba virando um resultado satisfatório pra moça.
Afinal...
Elas são as donas da matemática.
Rodrigo Roah é jornalista, poeta e idealizador do blog As Caravelas. Twitter: @rodrigoroah