Álbuns Clássicos - Off the Wall (Michael Jackson/1979)

Por Marcelo Mendez

Um dos maiores baratos de escrever a coluna Álbuns Clássicos é a chance que tenho de voltar para meus velhos discos de vinil e por tabela, ás minhas melhores lembranças como de fato rolou com o disco da vez hoje...

Então senhouras e senhoures a coluna Álbuns Clássicos tem uma baita honra de voltar para o ano da graça de 1979 pra contar aqui o causo do discaaaaaçoooo OFF THE WALL do genial Michael Jackson.

Seguinte...

Em um dia de domingo maneiro, decidi dar um role pelo meu Parque novo Oratório naquele exercício típico de Cronista; A ideia era procurar o menino que um dia eu fui. Ae andando pelas ruas Fenícia, Dardanelos, Araucária, Tanger... Me lembrei dos primeiros amores, as primeiras danças. Era uma época em que era muito comum rolar um bailinho de fundo de quintal aos sábados a noite. Alguns discos eram fundamentais pra isso e então inevitavelmente minha mente foi fulminada pelo disco seminal do Michael Jackson. Uma preciosidade.

Off The Wall é um disco que marca a transição da carreira de Michael.

Na época, jazia 5 anos sem o Jackson Five. Sua carreira solo começou muito bem, com um baita disco de estreia em 1971, e mais outras porradas alem de um mega estouro que teve com a trilha sonora do Filme “Ben”, que contava o causo do rato assassino, sanguinolento mai fofo cute-cute da história do cinema. Tudo parecia ir muito bem até que deu em Michael o siricutico que todo grande Gênio sempre tem.

Michael queria liberdade.

Michael quando ainda era o Michael
Sentiu que não dava mais pra ficar preso a tirania do pai, ao soul feito no grupo com os irmãos, que tava na hora de parar de parecer o Marvin Gaye e começar a ser Michael Jackson na vera mesmo. Óbvio que o caminho disso foi tortuoso. Michael deu altas bolas foras. Teve um disco meio pop em 1976 muito estranho, se meteu numa puta barca furada que foi a mega produção da versão negona do filme Mágico de Oz que ficou um porcaria e ae as coisas conspiraram a seu favor...

Foi durante a produção do tal Mágico de OZ que Michael pode conversar com Quincy Jones. O baita musico já estava se aventurando pelas praias da produção musical, já conhecia o trabalho de Michael e ficou encantando com as ideias que o moço tinha. Aceitou então produzir o próximo álbum do caboclo e ae, começa a parceria que definitivamente entrou para história da musica pop do Século XX. Era a hora do coro comer, do pau cantar buniiiiiiitoooooo nos estúdios!!

Quincy começa a trabalhar e procura chamar o que havia de melhor pra gravação do sarava todo; Para a percussão, vem o Brasileiro fodastico Paulinho da Costa e Randy Jackson; Nas guitarras tem o espetacular Larry Carlton (Da banda Cruzader) David Willians e Wah Wah Watson. Nos teclados, só David Foster e George Duke Baixos ficaram a cargo de Bobby Watson e o lendário Louis Johnson. Metais afiadissímos com Jerry Hey, Kim Hutchcroft, William Reichenbach, Larry Willians e só festa! Ae ficou tranquilo.

Michael e Fred Astaire em 1979. "Oh, Deus! Este menino se move de uma forma excepcional."  (Fred Astaire)
Michael pode então usar e abusar de tudo que ele mais tinha vontade de fazer.

A aproximação de uma musica pop de qualidade, a coisa de você trazer movimento, dança, ritmo pra caralho, Michael arrebenta. Ficam de lado os classicões do Soul da Motown para vir a tona as canções das ruas, do que se dançava nos guetos das grande cidades americanas. Verdadeiros hinos são por la compostos mas ae num rola eu contar tudo para vocês não!

Michael em 1979 já contabilizando alguns discos discos de ouro e platina pelas vendas do álbum "Off the Wall".
Ao lado dos pais, 
dos irmãos ( Tito, Jermaine e Marlon ) e de John Landis e Quincy Jones, entre outros.
Como de costume, o presente pra baixar a macumba tae pelas capas, e no player porra... Sem chance de ser outra. Vocês ficaram com o álbum completo pra ouvir on line e já vou falando pra arrastar a poltrona pra lá, preparar a anca pra chacolalhar a mexeriqueira bunitoooo!! Ae já sabem:



Marcelo Mendez é colaborador do Pastilhas Coloridas, filho da Dona Claudete, escritor e um dos responsáveis pelo cineblog Bandidos do Cine Xangai.
Share: