Os primeiros álbuns solo dos Fab Four de Liverpool


Por Vinicius Alves | Música | 

Sem querer criar intrigas com os fans de Stones, até porque essa disputa se dá apenas no espectro comercial. Afinal são duas coisas bem distintas: Beatles e Stones...

Venho aqui tentar esclarecer por um ponto de vista bem arcaico (o meu), porque Beatles é uma das mais importantes bandas - se não a mais -  do pequeno mundo musical.

Sabe-se que uma banda é do além, quando depois de seu fim três de seus quatro integrantes lançam álbuns solos fantásticos... Ok, ok. Falaremos de Ringo no final.

Vejamos o bom moço Paul com seu "McCartney". Ele coloca sua inventividade a serviço da melodia e nos entrega essa peça básica nas prateleiras de qualquer cidadão médio que aprecie a vida. "Maybe I'm Amazed" aparece ai.

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Já John em toda sua gastrite nervosa, sarcasmo e Yoko, cuspiu o famigerado Plastic Ono Band. Praticamente uma força da natureza, que já sai rasgando com "Mother"

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E o que dizer de George. Ele simplesmente concebeu um clássico, "All Things Must Pass". Disputando espaço com a dupla Lennon/MacCartney, tinha várias canções escritas que não havia conseguido colocar nos álbuns dos Beatles. Com participações de nomes como Bob Dylan e Eric Clapton, o álbum têm vinte e oito faixas pra ouvir de joelhos.

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Mas.. e Ringo?

Ringo é um caso a parte. Ringo pode-se dizer que é o mais importante dos Fab4, afinal sobrou à ele a dura tarefa de não atrapalhar. Starr foi um cara que soube antes de todos que estava entre três personalidades extraordinárias e fez o mais difícil: não deixou a vaidade falar mais alto. Fez o que sabia fazer e o resto é história.

Só por esse motivo ele merece toda nossa reverência e apreciação. Mas além disso conseguiu produzir um belo e honesto álbum pós Beatles. Valeu Mr. Starkey!

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Por hoje é só pe-pe-pessoal!
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